Num mercado cada vez mais competitivo, entender os diferentes tipos de problemas que afetam as plantas e as estratégias para minimizar esses impactos é um passo fundamental para os agricultores. Afinal, a redução do estresse nas plantas é um aspecto chave para uma maior produtividade agrícola, especialmente em condições adversas.
A planta está submetida a diversas situações estressantes no ambiente de produção, como as pragas, doenças, temperatura e exigências pluviométricas da cultura. Todos esses fatores comprometem o rendimento dos cultivos. Nesse sentido, explorar técnicas avançadas e práticas de manejo adequadas é uma das formas de minimizar esses impactos de forma a garantir à planta uma maior eficiência na redução dos estresses e incrementando a produtividade do cultivo..
Continue a leitura do artigo e saiba como cada uma dessas práticas, bem como a adoção de biorreguladores no manejo das culturas, pode melhorar a resistência das plantas a estresses ambientais.
Quais são os efeitos do estresse na produtividade das plantas?
O estresse ambiental afeta a produtividade das plantas de diversas maneiras, impactando diretamente processos fisiológicos essenciais, como a fotossíntese. Isso significa que, quando as plantas estão sob estresse, sua capacidade de produzir energia é reduzida e ela não consegue se desenvolver adequadamente.
Além disso, os vários tipos de estresse, em especial os abióticos, podem aumentar a taxa de respiração. Em termos simples, as reservas energéticas são consumidas, o que as deixa com menos recursos disponíveis para o desenvolvimento completo. Esse fator é extremamente preocupante em culturas que dependem muito de biomassa, como a cana-de-açúcar.
Outro efeito do estresse é a produção de radicais livres, que podem danificar células vegetais. O dano celular provocado por eles pode levar à redução do crescimento vegetal, a murcha das folhas e flores e até a morte da planta.
Além disso, o estresse também pode causar desbalanço hormonal e prejudicar a síntese de hormônios inibidores de crescimento. Ambos causam danos à produtividade das plantas.
Como lidar com cada tipo de estresse?
As plantas podem enfrentar diferentes tipos de estresse, que geralmente são classificados em duas categorias principais:
Estresses bióticos
Entre os estresses bióticos, ou seja, causados por seres vivos, podemos destacar os ataques de insetos, fungos, bactérias e vírus, que danificam tecidos vegetais e interferem no crescimento. De modo geral, pragas e doenças podem reduzir significativamente a produtividade agrícola, tornando o manejo adequado essencial para a saúde das culturas.
A competição com plantas daninhas também é um problema, já que elas competem por luz, água e nutrientes, prejudicando o desenvolvimento da cultura.
Como solução, é possível alternar diferentes tipos de culturas para reduzir a pressão de estresses bióticos específicos. A rotação de culturas, como é conhecida essa prática, ajuda a interromper ciclos de pragas e doenças, além de melhorar a estrutura e a fertilidade do solo.
Leia também: Manejo integrado de doenças: qual a importância?
Estresses abióticos
Os estresses abióticos, por sua vez, são condições ambientais adversas, como temperaturas extremas, déficit hídrico, salinidade do solo e estresse luminoso, que afetam o crescimento das plantas. Confira a seguir.
Estresse térmico
Temperaturas extremas, como o calor excessivo ou o frio intenso, podem danificar tecidos vegetais e prejudicar o processo de fotossíntese. Plantas expostas a essas condições adversas precisam de soluções que aumentem sua resiliência e capacidade de adaptação.
Nesse sentido, a aplicação de biorreguladores, como o Stimulate, da Stoller, e a escolha de cultivares de plantas mais resistentes ao estresse térmico são estratégias eficazes para mitigar os danos causados por temperaturas extremas.
Estresse hídrico
O déficit hídrico, causado pela falta de água, normalmente provoca a murcha das plantas e diminui a capacidade de absorção de nutrientes. De modo geral, esse é um problema que principalmente nas culturas de hortifruti. Nesses casos, é preciso investir em sistemas de irrigação eficientes e em soluções que aumentem a capacidade de retenção de água no solo.
Leia também: O Papel da Fisiologia na Resistência a Estresses Hídricos
Estresse salino
A salinidade do solo é outro fator estressante para as plantas de um modo geral, já que altos níveis de sais no solo interferem na absorção tanto de água quanto de nutrientes. Para solucionar esse problema, podem ser adotadas práticas de manejo que melhoram a qualidade do solo e reduzem o estresse salino.
Estresse luminoso
O estresse luminoso, resultante da exposição intensa à luz solar ou da falta de luz, pode afetar o crescimento das plantas. Por essa razão, equilibrar a exposição à luz é fundamental para garantir que as plantas possam realizar a fotossíntese de maneira eficiente e saudável.
Algumas estratégias práticas para lidar com a intensidade da luz solar no campo podem envolver o uso de telas de sombreamento para reduzir e a escolha de locais de plantio com iluminação adequada.
Leia também: Como potencializar o processo de fotossíntese no campo?
Como a Stoller pode ajudar na redução do estresse nas plantas?
A Stoller oferece tecnologias capazes de contribuir para que as plantas se tornem mais eficientes, reduzam os impactos do estresse e aumentem sua produtividade. Tecnologias como Stimulate e Hold são exemplos de soluções voltadas para a mitigação de estresses abióticos.
Stimulate proporciona uma solução voltada principalmente para os estresses abióticos. Ele é um regulador de crescimento vegetal que contém hormônios essenciais para o crescimento e desenvolvimento das plantas. Sua aplicação ajuda a regular os níveis hormonais, promovendo uma resposta mais eficaz ao estresse.
Hold é uma tecnologia importante para a mitigação do estresse nas plantas. Ele auxilia na redução dos níveis de etileno, um hormônio que, em determinados momentos, impacta negativamente o desenvolvimento do cultivo. Ao controlar os níveis de etileno, Hold contribui para a manutenção da saúde e produtividade das plantas, especialmente em condições de estresse.
A aplicação dessas tecnologias deve ser feita de acordo com as recomendações técnicas para garantir os melhores resultados. Gerenciar o estresse nas plantas de maneira proativa é essencial para garantir a produtividade agrícola. Com a adoção de práticas de manejo eficientes e o uso de soluções fisiológicas, é possível minimizar os impactos negativos do estresse e promover a saúde das culturas.
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