A agricultura moderna está em constante evolução, impulsionada pela necessidade de aumentar a produtividade das colheitas, reduzir o impacto ambiental e garantir a segurança alimentar global. Nesse cenário, a nutrição vegetal desempenha um papel importante para aperfeiçoar a maneira como cultivamos os alimentos.
Neste artigo, reunimos quatro das principais tendências do setor na atualidade. Confira:
- agricultura de precisão;
- análise do solo;
- mapeamento com drones;
- uso de bioinsumos.
1. Agricultura de precisão
A agricultura de precisão utiliza tecnologia avançada para otimizar o manejo agrícola. Isso envolve o uso de sensores, software de análise de dados, inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina (Machine Learning) para melhorar a eficiência das operações.
O processo começa com a coleta de dados detalhados sobre o campo. Sensores instalados em máquinas agrícolas monitoram vários parâmetros, como umidade do solo, temperatura e níveis de nutrientes. Esses dados são transmitidos para um software de análise, que utiliza algoritmos avançados para transformá-los em informações úteis.
Com essas informações em mãos, os agricultores podem tomar decisões baseadas em dados precisos. É possível determinar a quantidade exata de fertilizantes necessários para uma área específica, ajustar a irrigação de acordo com as condições do solo e até mesmo identificar áreas com incidência de pragas ou doenças antes que se tornem um grande problema.
Os benefícios da agricultura de precisão são notáveis. Ela permite o uso eficiente de recursos, reduzindo o desperdício de fertilizantes, água e energia. Além disso, o manejo integrado de doenças resulta em colheitas mais saudáveis e produtivas. Isso, por sua vez, contribui para a sustentabilidade ambiental, reduzindo o uso de produtos químicos e água.
Dessa forma, a agricultura de precisão está transformando o jeito de gerenciar as terras, tornando o processo mais eficiente, produtivo e sustentável.
2. Análise do solo
A análise do solo é uma prática crucial na nutrição vegetal e visa compreender a estrutura do solo e medir os níveis dos nutrientes essenciais, permitindo a implementação de correções necessárias.
O processo começa com a coleta de amostras de diferentes áreas do campo, as quais são enviadas para laboratórios especializados e passam por uma série de testes. Os resultados revelam os níveis de macronutrientes (como nitrogênio, fósforo, potássio) e micronutrientes, bem como a acidez (pH) do solo.
Com base nessas informações, os agricultores podem desenvolver planos de fertilização precisos. Eles têm conhecimento sobre quais nutrientes o solo precisa e em que quantidade. Isso evita a aplicação excessiva de fertilizantes, que pode ser prejudicial ao meio ambiente.
Esse tipo de análise também figura entre as últimas tendências em nutrição vegetal porque ajuda os agricultores a economizar dinheiro. Graças aos dados detalhados, os fertilizantes são aplicados somente quando necessário. Isso resulta em plantas mais saudáveis e colheitas mais abundantes, aumentando a produtividade.
3. Mapeamento com drones
Os drones estão se tornando uma ferramenta valiosa na agricultura moderna devido à sua capacidade de coletar dados e imagens de alta resolução que otimizam o trabalho. O funcionamento é simples: os equipamentos sobrevoam as áreas agrícolas e capturam imagens detalhadas e informações essenciais.
Esses dados são, então, utilizados de várias maneiras para aprimorar as práticas agrícolas. Eles são úteis, por exemplo, para monitorar o crescimento das plantas e detectar problemas como pragas e doenças.
As imagens podem identificar áreas com desenvolvimento insuficiente devido à carência de nutrientes, proporcionando aos agricultores a possibilidade de redirecionar seus esforços de fertilização para os locais que mais necessitam. A análise por drones é muito mais rápida do que os métodos tradicionais de inspeção de campo, economizando tempo valioso.
Essas informações precisas também auxiliam os agricultores na tomada de decisões informadas sobre o manejo da lavoura, resultando em práticas mais eficazes e produtivas.
4. Uso de bioinsumos
Os bioinsumos estão ganhando destaque como uma alternativa sustentável aos produtos químicos convencionais na nutrição vegetal. São produtos ou substâncias de origem biológica usados para promover o crescimento, a saúde e a produtividade das plantas.
Por serem biodegradáveis, os bioinsumos têm baixo impacto ambiental e promovem colheitas mais saudáveis e de alta qualidade. Além disso, eles reduzem a necessidade de fertilizantes químicos e produtos fitossanitários, contribuindo para a redução de custos. Eles estão divididos nas seguintes categorias:
Inoculantes
Os inoculantes são bioinsumos que contêm microrganismos benéficos, como bactérias fixadoras de nitrogênio. Esses microrganismos vivos são aplicados nas sementes ou diretamente no solo, onde estabelecem uma relação simbiótica com as plantas, contribuindo para a absorção do nitrogênio atmosférico.
Biofertilizantes
Os biofertilizantes são compostos por componentes ativos ou substâncias orgânicas de origem animal, vegetal ou microbiótica. Eles atuam aumentando a produtividade e a qualidade das plantas. Além disso, melhoram a fertilidade do solo e a disponibilidade de nutrientes para as plantas.
Bioestimulantes
Os bioestimulantes são produtos feitos a partir de substâncias naturais que podem ser aplicados nas sementes, no solo ou nas plantas para melhorar o desempenho, a germinação, o desenvolvimento das raízes e os demais processos fisiológicos. Dessa forma, eles contribuem na superação de condições climáticas adversas e pragas.
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O Dual Force, por sua vez, é pioneiro na coinoculação, combinando Azospirillum Brasilense e Bradyrhizobium Japonicum em uma única formulação para aumentar a eficiência da fixação biológica de nitrogênio na soja. Isso não apenas melhora a produtividade, mas também simplifica o processo para os produtores.
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