A agricultura é um dos pilares fundamentais da economia global e demanda constantes inovações e práticas aprimoradas. Dentro deste contexto, a inoculação é uma estratégia de destaque na promoção do crescimento vegetal. Neste artigo, você entenderá:
- o que é a inoculação;
- quais são seus tipos;
- como ela deve ser feita.
O que é inoculação?
A inoculação é a aplicação deliberada de microrganismos benéficos a fim de fomentar a produtividade vegetal. Os inoculantes incorporam bactérias capazes de estabelecer uma simbiose com as raízes das plantas e facilitar a fixação biológica do Nitrogênio (N), que é convertido em amônia (NH3) ou nitrato (NO3-).
O nitrogênio fixado biologicamente contribui para um melhor crescimento das plantas, resultando em safras mais abundantes. Além disso, esse processo reduz a dependência de fertilizantes químicos, minimizando a degradação do solo, possibilitando uma agricultura mais rentável e sustentável.
Quais são os tipos de inoculação?
Existem diferentes tipos de inoculação, cada um com suas especificidades para atender as demandas de diferentes culturas. Os métodos de inoculação mais utilizados são:
Inoculação bacteriana
A inoculação bacteriana é a forma mais comum de inoculação na agricultura e envolve a aplicação de bactérias fixadoras de nitrogênio, geralmente do gênero Rhizobium ou Bradyrhizobium, em culturas como soja e feijão. Elas estabelecem uma relação simbiótica com as plantas e convertem o nitrogênio atmosférico em uma forma utilizável por elas.
Coinoculação
A coinoculação da soja é outro processo capaz de contribuir para o aumento de produtividade da soja, trata-se da associação entre bactérias do gênero Azospirillum ao já mencionado Bradyrhizobium.
Embora as bactérias do gênero Azospirillum possuam uma pequena capacidade em fixar nitrogênio atmosférico, seu potencial uso está relacionado à promoção do crescimento vegetal. Segundo Gitti (2015), bactérias desse gênero são conhecidas por promover o crescimento vegetal, em especial do sistema radicular das plantas.
O maior volume de raízes possibilita maior volume de solo explorado em com isso maior absorção de água e nutrientes, refletindo em boa produtividade da cultura. Além disso, a coinoculação da soja (Bradyrhizobium + Azospirillum) possibilita o aumento do número de nódulos e massa de nódulos da FBN, contribuindo assim para maior fixação de nitrogênio e maior disponibilidade do nutriente para as plantas.
Como deve ser feita a inoculação?
Para obter sucesso com a inoculação é imprescindível seguir algumas etapas que irão direcionar o agricultor a um resultado eficiente:
Selecionar os inoculantes adequados à sua cultura
O passo inicial na inoculação é a seleção criteriosa de inoculantes adequados à cultura alvo. Tal seleção pressupõe a identificação de estirpes de elevada eficácia e competitividade na fixação de nitrogênio.
Proteger as sementes do sol e do calor
Os microrganismos precisam de condições específicas para se desenvolverem e se estabilizarem. A inoculação deve ser realizada à sombra, já que o sol e o calor excessivo podem prejudicar a sobrevivência deles.
Aplicar a dose recomendada pelo fabricante
A aplicação do inoculante na dose recomendada pelo fabricante é fundamental. Esta recomendação reflete a quantidade mínima de microrganismos que devem aderir à semente para propiciar uma inoculação eficaz.
Ser cuidadoso na combinação com outros produtos
Alguns produtos são incompatíveis e não devem ser misturados. É importante ser cuidadoso ao combinar os inoculantes com outros produtos, como fungicidas e micronutrientes, que podem prejudicar a sobrevivência dos microrganismos benéficos.
Atentar-se ao prazo para semeadura
É altamente recomendado semear no mesmo dia da inoculação, pois isso garante que os microrganismos benéficos estejam ativos e aptos a estabelecer uma simbiose vantajosa com as plantas hospedeiras.
Quando executada corretamente, a inoculação confere às plantas uma notável vantagem em termos de crescimento saudável, produtividade e resiliência em condições extremas.
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Trata-se de um inoculante que combina as cepas de bactérias Azospirillum brasilense e Bradyrhizobium japonicum com resultados notáveis. Além de aumentar a produção, essa tecnologia aprimora a resistência das bactérias a estresses, como falta de nutrientes e variações climáticas.
Além disso, a aplicação do produto é simplificada, eliminando a necessidade de dosagens separadas de diferentes inoculantes e garantindo eficiência e velocidade na operação de tratamento das sementes.
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