Quem trabalha no campo sabe que o cultivo do milho safrinha pode ser uma boa e rentável alternativa após a colheita principal, certo? No entanto, é preciso estar sempre atento a alguns fatores para garantir uma boa produtividade e aproveitar todo o potencial dessa estratégia.
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E é sobre isso que vamos falar neste artigo. Aqui você irá entender quais são as principais diferenças entre o cultivo de milho safrinha e da primeira safra, os cuidados necessários, dados sobre produtividade e muito mais. Continue lendo e aproveite!
Safra e safrinha: qual é a diferença?
Bom, se você já está familiarizado com estes termos, pode pular para o próximo tópico, em que falaremos sobre o ciclo do milho safrinha. Agora, se você ainda não entende muito bem quais são as diferenças entre eles, fique tranquilo. Vamos explicar rapidamente cada um deles para que você não tenha mais nenhum dúvida.
A safra e a safrinha estão relacionadas à época do ano agrícola em que o plantio será feito e também ao potencial produtivo esperado de cada ciclo. No caso do Brasil, o caso mais comum de “dobradinha” em plantio direto é o da soja/milho, certo?
Falando mais especificamente da cultura do milho, a safra diz respeito ao período de plantio mais adequado em termos climáticos (temperatura, umidade, luminosidade etc). Assim, temos o período entre outubro a dezembro, que é quando as chuvas voltam e temos as condições ideais para o plantio dessa cultura.
Já a safrinha, também chamada de segunda safra, vem logo após a primeira safra ou safra principal. Nesses casos, já não temos mais as condições climáticas perfeitas para o plantio e ainda corremos o risco de veranicos. Por isso, é importante estar sempre atento para garantir uma boa produtividade.
O crescimento do milho safrinha
Foi-se o tempo em que o milho safrinha era apenas um coadjuvante no cenário agro brasileiro. E é justamente isso que apontam os dados. Segundo um levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) do ano passado, o milho safrinha produziu 7 vezes mais grãos que a primeira safra e em uma área 3 vezes maior.
Em números exatos, 70,9 milhões de toneladas de milho foram produzidas na safrinha, enquanto que na safra principal foram produzidas apenas 10,5 milhões de toneladas. Mas o que exatamente explica isso?
Bom, um dos principais fatores é que hoje, devido às condições do mercado, existe uma preferência pelo cultivo da soja na safra principal. Com isso, geralmente o plantio do milho safrinha fica para este segundo momento da safra.
Quando plantar o milho safrinha?
De uma maneira geral, as maiores regiões produtoras têm como período de plantio para o milho safrinha entre janeiro e abril. Mas é claro que essas datas irão depender de acordo com cada lugar do país.
Como citamos anteriormente, na safrinha do milho as condições climáticas não são perfeitas. Ou seja, os cultivares de milho estão sujeitos a algumas adversidades, como menor quantidade de luz, temperaturas mais baixas e menos chuvas.
Qual é o impacto disso no campo? Ciclos mais estendidos. Ao atrasar em uma semana a época de semeadura, por exemplo, o ciclo do milho safrinha pode se estender por até 20 dias depois do esperado.
Ciclo do milho safrinha: como aumentar a produtividade
Agora que você já tem essas informações em vista, vamos entender melhor sobre o ciclo do milho safrinha e de que forma podemos agir para garantir boas produtividades. Confira abaixo!
Análise do solo e adubação
Como nós já falamos em outros artigos aqui do nosso blog, a análise do solo é essencial em qualquer tipo de cultura. Mas no caso do milho safrinha essa prática ganha ainda mais importância, já que esse cultivar necessita de solos balanceados quimicamente. Por isso, quando houver necessidade, o primeiro passo é fazer a calagem para corrigir o solo adequadamente.
Depois disso, passamos à preparação do solo para o plantio. Nos casos de plantio direto, o recomendado é realizar o plantio e a adubação após a colheita da soja. Além disso, é necessário que o solo que irá receber o milho safrinha seja bem fértil e apresente um teor de nutrientes alto.
Sobre a adubação, analise principalmente os níveis de fósforo e potássio, pois eles serão primordiais nesse tipo de cultivo. Uma outra estratégia é apostar no tratamento de sementes, já que essa é uma maneira de controlar o ataque por nematoides e insetos que podem prejudicar toda sua lavoura.
Por fim, um último ponto nestas primeiras fases diz respeito ao controle de pragas e plantas daninhas. para que o seu cultivo tenha um bom arranque inicial. Assim, nesta primeira fase, a Stoller oferece soluções que podem te ajudar. Entre elas estão o Masterfix L Gramíneas, que complementa o fornecimento de nitrogênio através da fixação biológica e também o Stimulate, que garante o equilíbrio hormonal e promove a formação de plantas altamente eficientes.
Atenção à deficiência nutricional
Com o início da germinação e o aparecimento das primeiras folhas, é muito importante ter um olhar atento para evitar qualquer deficiência nutricional na cultura do milho safrinha. A boa notícia é que a Stoller conta com diversas soluções inovadoras para garantir a máxima eficiência da sua lavoura.
Para melhorar o aproveitamento de nitrogênio nas plantas e complementar o fornecimento de zinco, por exemplo, a aplicação de Cellerate é a mais recomendada. Já no estágio V4, que é quando as plantas apresentam 4 folhas maduras completamente expandidas, apostar no Stimulate pode ser muito benéfico, já que ele garantirá o melhor balanço hormonal justamente no momento em que sua lavoura está definindo o potencial produtivo.
Uma outra solução disponível e que pode ser levada em conta é o Starter, um fertilizante foliar que aumenta a resistência das plantas a doenças fornecendo nitrogênio, boro, molibdênio, enxofre, zinco, cobre e manganês. Além dos micronutrientes, cuidar para que não faltem macronutrientes também é essencial. E é por isso que desenvolvemos o Mastermins, outro fertilizante com alta concentração de macronutrientes.
Já no final do ciclo do milho safrinha, é fundamental que toda a energia produzida na fotossíntese seja direcionada ao enchimento dos grãos. Para isso, a Stoller conta com o Mover, um complexo de micronutrientes que atua na formação de grãos mais pesados e maior produtividade.
Colheita do milho safrinha
Por fim, o momento certo para a colheita do milho também irá interferir diretamente na produtividade da sua safrinha. O ideal é que a colheita seja feita no chamado ponto de maturidade fisiológica, que é quando a semente apresenta uma pequena manchinha preta na inserção dos sabugos. Depois dessa fase, o milho começará a utilizar o seu próprio amido para se manter vivo.
Colher antes do ponto de maturidade também não é uma boa ideia, já que provavelmente você estará colhendo um grão mais úmido que o recomendado. Nestes casos, o milho safrinha ainda deverá passar por um processo de secagem para aí sim ser armazenado. Ou seja, mais custos para a sua produção.
Estamos prontos para te ajudar!
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